Ao fazer a leitura do livro, o ponto que mais me chamou a atenção foi a maneira com que o autor diferencia o "fotógrafo" do "funcionário", isto é, entre aquele que domina a ferramenta e, portanto, a utiliza para melhorar seu trabalho e aquele que age em função dela; na obra, Flusser faz essa distinção dentro do âmbito da fotografia, sendo a ferramenta a câmera, mas essa crítica pode ser aplicada em diversas outras situações, dês da técnica de tocar um instrumento até o uso de inteligências artificiais, por exemplo. Portanto, a maneira com que essa diferenciação foi radicalizada no livro trás algumas reflexões muito relevantes a respeito de como eu estou me portando em minhas realizações, até qual ponto o que eu faço me mantém refém daquilo que eu utilizo, sendo a compreensão das ferramentas e tecnologias do cotidiano uma peça essencial para o aprimoramento das próprias técnicas.